sábado, 11 de setembro de 2010

Você sabe lidar com a carência?


Sentir-se carente é algo que acontece com todos os seres humanos. A carência afectiva pode ser mais ou menos intensa, pode durar um período curto ou longo e algumas pessoas vivem no estado de carência uma vida inteira.


O que ocorre na maior parte das vezes é que não fomos treinados para suprir nossas carências, ao menos temporariamente. Imaginamos que esse suprimento afectivo só pode ocorrer se estivermos com um parceiro ou parceira. Não é à toa que existe muita gente que "não consegue ficar sozinha".


Temos várias fontes de afecto que não reconhecemos como tal porque nossa cultura praticamente exige que estejamos namorando ou casados, como se isso fosse garantia de plenitude afetiva. Não é!


E por causa dessa crença ficamos menos selectivos, acabamos por entrar às cegas em relacionamentos que se transformam em sofrimento e problema assim que termina a fase do encantamento, da sedução. Nos vemos envolvidos com pessoas difíceis, ciumentas demais, exploradoras, insensíveis, desrespeitosas, com uma personalidade muito distante daquilo que pretendíamos ter ao nosso lado. E por medo da solidão, na ilusão de que estar com alguém estaremos a salvo da carência, não nos damos conta de que continuamos esvaziados de afeto, mendigando amor e atenção.


Olhe ao redor

Quando você se sentir carente, volte seu olhar para os outros sectores de sua vida e perceba o quanto está perdendo em qualidade de vida afectiva quando acredita que só pode ser suprida ao estar mergulhada num relacionamento a dois. Preste atenção na:


Sua família - seus pais, por mais que vocês tenham problemas de convivência, demonstram o amor das mais variadas formas: fazendo aquela comida gostosa, cuidando da organização e sustento da casa, se interessando por seu bem estar. Abra seu coração para esse carinho silencioso, saiba receber e retribuir. Reconheça o afeto contido nas pequenas atitudes.

Seus filhos - pequenos ainda, ou adolescentes e mesmo já adultos, demonstram seu carinho com uma brincadeira, dividindo um segredo, partilhando uma alegria, demonstrando confiança.

Seus amigos - o convite para uma festa, a declaração de amizade, o ombro oferecido sem outro interesse a não ser amparar você ou a busca de seu ombro confiando problemas.

Seus colegas de trabalho ou de colégio/faculdade - a ajuda prestada numa matéria ou a orientação sobre as diretrizes da empresa são uma atitude generosa, o convite para o almoço ou para a balada demonstrando que sua presença é querida...

Aprenda a nutrir a si mesmo

Se você aprende a reconhecer nos pequenos gestos uma atitude afectiva, você passa a se sentir muito mais suprido e feliz."Se você aprende a reconhecer nos pequenos gestos uma atitude afectiva, você passa a se sentir muito mais suprido e feliz." Mas tão importante quanto sentir-se nutrido por colegas, amigos, familiares e filhos, é aprender a nutrir a si mesmo. Valorize suas qualidades e aprenda a reconhecer as coisas lindas que você faz, a pessoa maravilhosa que você é! Aprenda a dar a você mesmo pequenos presentes, desde uma chavena gostosa de café até uma merecida viagem de férias. Mas faça isso com consciência, sem ligar o "piloto automático". Enquanto estiver preparando seu café, curta esse momento, perceba que você pode se afagar quando curte o prazer de deitar em lençóis cheirosos ou quando prepara a pipoca para assistir àquele filme que queria tanto ver.


Os pares que escolhemos para compartilhar a vida a dois estarão muito mais próximos de nos satisfazer afectivamente quando somos movidos pelo desejo de estarmos acompanhados, ao invés de estarmos movidos pela necessidade de suprir nossas carências. Quando estamos em paz por sabermos que somos capazes de nos suprir de diversas formas, estamos também mais alertas, conseguimos detectar melhor se a pessoa com quem estamos nos envolvendo tem as qualidades que desejamos e merecemos.


É muito importante estar "antenado" em você mesmo e reconhecer o tanto de afecto que o cerca. E antes de sair desenfreadamente buscando do lado de fora preencher os vazios do seu coração, faça antes por você mesmo o que gostaria que alguém fizesse. Ou seja, cuide de você. Ame-se!

sábado, 4 de setembro de 2010

Química nos relacionamentos amorosos


Uma das mais fascinantes utilidades do estudo da Astrologia reside exactamente na possibilidade de entendermos melhor as pessoas através do estudo das suas cartas astrológicas de nascimento. Descortina-se à nossa percepção a oportunidade de compreendermos diferenças individuais que, de outro modo, seriam mal interpretadas.


A Astrologia classifica os temperamentos em quatro tipos, de acordo com os elementos: Fogo, Terra, Ar e Água. Os tipos de Fogo e Ar são mais parecidos entre si comunicam-se melhor, assim como os tipos de Terra e Água manifestam similaridades que tornam a relação mais confortável. Nada impede, contudo, que um tipo do elemento Fogo se relacione com o tipo do elemento Água. Muito embora ocorram atritos, tais diferenças podem ser substancialmente positivas não apenas para o relacionamento, como também para o crescimento individual.


"Quando namoramos, um processo "químico" se processa, e não apenas transformamos o outro, como somos por ele transformados." Os elementos astrológicos interagem, gerando pessoas inteiramente novas.


Para a Astrologia, a análise simbólica do posicionamento de Vênus numa carta astrológica é muito importante. Vênus diz respeito aos nossos gostos, à nossa busca por prazer e satisfação. E a melhor forma de compreender os tipos diferentes de Vênus é fazendo um contraste entre elementos que são psicologicamente opostos que, mesmo se estranhando no início, causam grande mudança na vida um do outro.


Quando Vênus se encontra nos elementos Fogo e Ar (Áries, Gêmeos, Leão, Libra, Sagitário e Aquário),vemos-nos diante de um tipo que aprecia a sensação de conquista, de aventura e novidade. Se você deseja conquistar o coração de alguém assim, valem algumas dicas importantes, portanto preste atenção: nunca, de forma alguma, pareça fácil ou demonstre que seu coração foi conquistado. Os tipos de Áries, Leão e Sagitário, por exemplo, gostam de desafios, da sensação de conquista, da adrenalina do primeiro beijo, daquele momento em que não sabemos se o outro irá nos corresponder ou não. Se você oferecer segurança demais, a pessoa pode simplesmente enjoar e partir pra outra. Além disso, não cometa a loucura de propor programas domésticos ou rotineiros para um tipo de Vênus em Fogo ou Ar, a não ser que você saiba ser original e fazer algo de bem diferente no âmbito da própria casa (algo como um jantar com aqueles amigos tailandeses, ou uma noite de queijos e vinhos com um grupo que toca harpa, por exemplo). Evite fazer cobranças, incorporando o modelo "mãe/pai chato(a)". Os tipos de Vênus em Fogo e Ar reagem bem a lembranças sutis, mas reagem muito mal a cobranças agressivas.


E se você quer mesmo conquistar o coração de alguém com esta configuração astrológica, preste atenção para este detalhe fundamental: neste caso, o ciúme pode acabar com tudo. Gente com Vênus em Ar e Fogo costuma ter uma coleção muito substancial de troféus amorosos que pode irritar. Gêmeos, Libra e Aquário, por exemplo, são cortejadores natos, e parecem estar dando em cima dos outros o tempo todo. A pessoa astuta lidará com isso de uma forma relativamente tranqüila, evitando demonstrar ciúmes, principalmente em relação a coisas que já passaram. Por ser vaidoso, o tipo de Vênus em Fogo pode irritar um pouco com sua tendência de chamar atenção a todo custo, se colocando sempre numa posição de objeto de desejo dos outros. Do mesmo modo, o tipo de Vênus em Ar costuma ser tão bem relacionado que causa insegurança em seus parceiros. Com o tempo, entretanto, o Fogo se toca da necessidade de maior estabilidade e termina se aquietando com uma parceria mais firme. E o Ar aprende a ser menos "sociável" e mais seletivo em seus relacionamentos.


No outro extremo do espectro astrológico, encontramos os tipos de Vênus em Terra ou Água (Touro, Câncer, Virgem, Escorpião, Capricórnio e Peixes). Para este tipo, a estabilidade afetiva é fundamental e, para conquistá-lo, é preciso conquistar sua confiança, coisa que pode demorar um pouco. Dados à suspeita, os tipos de Terra e Água são fáceis de magoar, e ficam com o pé atrás em relação à maioria das pessoas ou situações. Podem parecer ossos duros de roer, e são sem dúvidas menos afetuosos e "dados" do que os do tipo Fogo/Ar, mas quando sentem que estão pisando em terreno sólido são capazes de uma dedicação e constância dignos de um romance de cinema. Por outro lado, ainda que sejam tão dedicados e fiéis, são conhecidos por serem cobradores, possessivos e controladores, sendo dados a dramáticos ataques de ciúme quando se sentem ameaçados. A melhor forma de evitar tais chiliques é demonstrando, de maneira amorosa, que a pessoa que você diz amar é efetivamente amada e está em primeiro, segundo e terceiro lugar em sua vida.


Se você deseja seduzir um tipo de Terra ou Água, convide-o para programas intimistas, sem muita "ferveção", pelo menos no começo. O tipo de Vênus em Água costuma ser mais afetivo e doce do que o tipo de Vênus em Terra, que costuma demonstrar que ama mais a partir de atitudes práticas do que de palavras. Tanto o tipo de Terra quanto o tipo de Água gosta de demonstrar ciúmes, e gosta mais ainda quando o outro também demonstra. Por isso, se quer fazer a felicidade de alguém com esta configuração, dê um chiliquezinho de ciúmes de vez em quando, nem que seja só uma ceninha. A pessoa vai adorar. É importante também saber que, para este tipo, demonstrações sólidas são importantes. Palavras, apenas, não seduzem. Nunca pense que vai ganhar aquela gatinha ou aquele rapaz simplesmente jogando charme ou dizendo coisas bonitinhas. O tipo Terra/Água é altamente desconfiado do reino das palavras. Eles entendem que qualquer um pode dizer qualquer coisa, mas que poucos são os que demonstram o que dizem. E não perdoam uma mentira, de modo que veja bem o que você faz quando namorar com alguém deste tipo astrológico!


Apesar dos tipos de Fogo geralmente se atraírem pelos tipos de Ar e os tipos de Água se atraírem pelos tipos de Terra, não é nada incomum que relacionamentos maravilhosos envolvendo elementos conflitantes ocorram. Quando os elementos conflitantes se encontram, atritos podem ocorrer, mas conduzem ao crescimento mútuo. Afinal, sem a Água, o Fogo jamais cessaria sua busca incessante por novas aventuras. Sem o Fogo, a Água estagnaria numa morosidade inativa. Sem a Terra, o Ar não aprenderia a ser mais prático. Sem o Ar, a Terra faria as coisas sempre do mesmo jeito. Sem o Fogo, a Terra tenderia à melancolia. Sem a Terra, o Fogo nunca construiria absolutamente nada. Sem o Ar, a Água viveria imersa no passado. E sem a Água, o Ar se perderia em atividades sociais superficiais. Como se vê, o caminho da evolução interior se dá com mais eficiência quando é a dois. Além de ser mais intenso, tal caminho será muito mais prazeroso.

Vida e morte: lidando com o luto




Superar não é esquecer. Significa aceitar e continuar a viver

A morte está presente na vida de todos nós, para alguns mais cedo, para outros, de modo mais trágico, e para os privilegiados, de forma a corresponder com os grandes ciclos naturais da vida. Embora parte da vida, a morte é vista em nossa sociedade como algo a ser evitado, postergado, como se morrer fosse adversário do processo de viver.


Essa visão se baseia em três princípios. Primeiramente, quando se está na vida, é preciso encontrar forças para lutar por ela e a morte elimina qualquer possibilidade de continuidade dentro da mesma perspectiva de antes. Pode-se falar, é claro, da continuidade espiritual, da prevalência das memórias que mantêm viva uma pessoa que se foi. Mas o fato é que a morte interrompe um processo, modificando as possibilidades e os rumos dos envolvidos. Por isso, a batalha entre pulsão de vida e pulsão de morte, coloca muitas vezes as duas em extremidades opostas, apesar da morte estar contida na vida e esta naquela.


O segundo ponto que nos faz temer a morte é o que vem depois dela. De todas as transformações, a morte é a mais definitiva e profunda, arrebatando nosso ser para uma realidade completamente desconhecida. Se há vida depois da morte... eis uma questão de foro íntimo, uma questão de fé e de percepção de vida. Da perspectiva da Terra, pura e simples, o que há na morte é a saudade e o encerramento de uma história. Se esse encerramento é uma passagem para um mundo diferente do nosso, nem todos conseguem se agarrar a essa esperança.


E finalmente, o último elemento que nos faz ter repulsa à ideia da morte é a dor. Em qualquer língua, em qualquer época, em qualquer história, dor é dor, e requer muito treino, paciência e aceitação para se tornar construtiva em nossa trajetória. A dor é uma violência para a alma e nos tira do patamar de compreensão que tínhamos até então para nos lançar ao estado do limbo, no qual não se pertence a mundo nenhum, pois a conexão com a realidade fica frágil.


Processo de luto

Quando se perde alguém violentamente, de modo repentino ou inesperado, quem fica permanece nesse limbo por um tempo indeterminado. É comum pessoas em processo de luto por morte abrupta serem tomadas por um estado de catatonia, semelhante a um morto-vivo, ou a um robô, que passa a agir no "piloto-automático", sem domínio ou vontade de controlar suas ações. Uma parte continua vivendo, pois entende ser necessário, mas a outra não está lá. A alma fica dividida e constantemente, o enlutado sente que morreu também e que sua história nunca mais será a mesma.


De fato, nunca mais será, pois a morte marca a alma. Entretanto, estamos na vida para sermos transformados a partir das experiência que o acaso (será?) nos propõe. A superação só se dá a partir de um longo processo e ela não significa esquecer, fingir que não aconteceu ou ainda não sentir dor quando lembrar. Superar significa apenas aceitar e continuar.


Mas como aceitar algo que não faz sentido? Algo que não vem com avisos, que não parece ter um por quê dentro da lógica do merecimento? Como aceitar a morte de alguém bom, que tinha uma vida enorme pela frente? E que o destino levou em segundos, sem nos ter orientado para aquele momento? Como continuar sem ter mais vontade de viver, sem ter um sentido que nos norteie?


Da dor à aceitação

Podemos tomar como exemplo o caso recente do filho de Cissa Guimarães, de 18 anos, levado pelas circunstâncias de modo violento. Uma reação bastante comum inicial seria a de procurar culpados, alguém em quem se possa descarregar a dor. O fato é que isso, além de gerar novas dores, não traz a pessoa de volta. Alguns dizem que buscar justiça traz alívio. Entretanto, no caso de acidentes e não de crimes intencionais, culpabilizar alguém só agrava a situação.


Há fases no processo de aceitação de morte. A estudiosa Elizabeth Kluber-Ross, autora de vários livros sobre o tema, alerta que em geral, diante da morte qualquer ser humano passa por cinco estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Esses estágios não necessariamente são subsequentes, podendo estar misturados e serem vividos ao mesmo tempo.


Negar é não poder ver e usar recursos para afastar a realidade que dói. Entre esses recursos temos uma infinidade de ações: acreditar que o morto ainda voltará, manter todos os objetos dele intactos, como se estivessem à espera do falecido, ou ainda negar a dor da situação, indo se divertir de modo desproporcional ao que o momento pediria, ou entregando-se a algum vício...


Ter raiva é querer culpar alguém. É procurar um responsável pela dor. Ter raiva é pensar que poderia ter sido diferente se o fulano não tivesse errado nisso, se o médico tivesse tentado aquilo, se a pessoa que ficou tivesse chegado minutos antes... A raiva não permite encarar o processo como algo que fugiu do controle, querendo devolver aos mortais o domínio do destino. A raiva é necessária para descarregar, mas é um esforço quase vão que nos liga ao passado.


Barganhar é tentar negociar com o destino. Fazer magia, fazer promessa, buscar psicografia. Esses recursos são importantes, mas ainda demonstram uma ligação com um passado que não se quer deixar ir. Ouvir uma palavra psicografada nãodeve ser um recurso proveniente de uma busca desesperada por contato, mas sim, algo que espontaneamente surge, se for essa a crença de quem fica.


A depressão é o último estágio antes da aceitação e não é por acaso. Quem se deprime está mais perto de ver as coisas como elas são e ver a devastação que a morte causou. O perigo desse estágio é o tempo de permanência. A depressão é a maior ladra da vida e por isso deve ser combatida quando o tempo é superior a seis meses e a intensidade tira o enlutado das atividades que o ligam à vida (trabalho, convívio familiar, convívio social, saúde, fé no futuro).


Finalmente, a aceitação é o processo que nos torna capazes de ver, tocar, falar sobre a morte e ao mesmo tempo, deixá-la ir para onde tiver que ir, longe de nossos domínios, de nosso controle racional. Deixar ir não significa esquecer, tampouco não sofrer nunca mais. Deixar ir é fazer as pazes com o tempo, com novas chances para quem ficou, com a única certeza de que absolutamente tudo muda e que é preciso se transformar junto com a vida e com a morte.

Feng Shui para cuidar do amor





Todo mundo quer amor! Mas não basta querer, tampouco ter. Tem que sentir, tem que curtir, tem que ter tempo, tem que saber cuidar do amor! Seu amor pode ser eterno, passageiro, temporário, mas todo o tipo de amor merece dedicação, surpresa, encanto.


Quem é que não gosta de ser lembrado e de receber carinho e atenção? E se for do parceiro ou parceira, melhor ainda, certo?


A energia do Feng Shui pode lhe ajudar a preparar a sua casa para um ambiente romântico: um dos cuidados essenciais para o amor!


Porta de entrada:
ao receber seu amor, nada melhor do que a primeira impressão que fica. O som da campainha deve ser agradável, a iluminação suave com velas ou abajures e flores. Espalhe pétalas de rosas vermelhas e brancas pelo chão fazendo um caminho da entrada até o quarto.

Cores: rosa, branco, amarelo. Aposte no vermelho para noites especiais e cheias de paixão e decore o quarto com almofadas, tapetes, tecidos, cortinas, colchas nessa cor.

Clima de romance: óleos essenciais de sândalo, rosas ou ilangue-ilangue são bons para massagens ou aromatizadores de ambiente. Bilhetinhos ou cartões, fotos do casal, quadros ou adesivos com frases românticas, esculturas ou imagens de casais, música, vinho ou champanhe são complementos harmoniosos para uma noite perfeita.

Banheiro: toalhas grandes e confortáveis, roupão, chinelos, tapetes, aromas, flores, velas e incensos no banheiro. E para quem tem banheira, sais de banho.

Sala: desligue a TV e ligue o som. Espalhe muitas almofadas, deixe um tapete fofo para pisar e coloque uma manta bonita sobre o sofá. Deixe a iluminação suave numa luminária com duas cúpulas e inclua uma imagem de casal (dançando ou se abraçando) ou imagens de coração.

Toda a casa deve ter esse clima aconchegante, harmonioso e perfumado. Mesmo que não tenha muito tempo, invista em organizar objetos aos pares, a espalhar almofadas, uma colcha ou jogo de lençol novo, aromas, velas e flores. São coisas e atitudes simples, mas que surpreendem, encantam, renovam e cuidam do amor!

DECORE AMBIENTES SEGUINDO O FENG SHUI

Uma das escolas mais antigas de Feng Shui, a Escola da Forma, observou a relação das energias da natureza e as mudanças climáticas de cada estação que altera as paisagens e criou a teoria dos cinco elementos: água, madeira, fogo, terra e metal. Eles possuem representações e significados distintos e podem ser combinados na decoração de qualquer ambiente para ativar a energia vital (chi) e conquistar equilíbrio físico e mental. Confira abaixo:

Água- expressa recolhimento, aceitação e introspecção, que estão relacionados ao clima do inverno. As formas são sinuosas e as cores são o preto e o azul-escuro. Espelhos e vidros também simbolizam a água.

Onde usar:No guá do trabalho, regido pelo elemento água. Na entrada da casa com fontes ou espelhos.

Madeira- significa o início, o crescimento, a expansividade. Por isso, sua estação é a primavera. O formato é cilíndrico e a cor é o verde. As plantas são a expressão maior desse elemento.


Onde usar: No guá da família e da prosperidade, comandados pela madeira. Nos ambientes com quadros de natureza.


Fogo - simboliza a maturidade, o êxtase e a energia no grau mais elevado. O clima é o verão, a cor é o vermelho e as formas triangulares. Velas e luminárias são objetos mais representativos.

Onde usar: No guá do sucesso, regido pelo fogo. No escritório com uma bela luminária.


Terra - representa a transição entre o verão e o outono, como uma pausa para a transformação. As cores são amarelo e marrom e o formato é quadrado. Os objetos que expressam a sua força são os de cerâmica.

Onde usar: No guá do relacionamento e no guá da espiritualidade, comandados pelo elemento terra. No centro da casa com objetos de cerâmica ou tons de amarelo.


Metal - um elemento mutável, ligado ao outono, que lembra meditação, concentração e finalização. Suas cores são o branco e tons pastel, suas formas são esféricas e ovais e os objetos feitos de metal e pedras como o granito e cristais simbolizam sua energia.


Onde usar: No guá dos amigos e no guá da criatividade, regidos pelo metal. Na sala de estar com vasos redondos e no quarto das crianças com móbiles coloridos.
A combinação dos cinco elementos é sempre a melhor opção. Numa sala você pode ter a água representada em um espelho, a madeira numa mesa lateral, o fogo em um abajour, a terra em um tapete com formato quadrado e o metal em uma escultura feita desse material. Em um escritório você pode ter a água em um jarro de vidro, a madeira numa mesa, o fogo em uma vela, a terra em um quadro com tons de amarelo e o metal em cristais de quartzo. Lembre-se: você pode usar uma cor, um formato, um objeto, um quadro e - quando possível - o próprio elemento para compor a decoração de um ambiente.


Provavelmente você já sentiu o poder dos cinco elementos em lugares numa casa, restaurante ou hotel em que o clima é tão agradável que não dá vontade de ir embora.

Esse poder também pode ser forte quando há a predominância de um elemento, como, por exemplo, uma pousada toda construída em madeira, que transmite uma sensação mais aconchegante ou quente, e um estúdio com o teto alto, cheio de vidros e metal, que parece ser mais impessoal ou gélido.


Por isso, observe a sua casa ou local de trabalho e avalie se você tem uma boa composição dos cinco elementos em cores, objetos, móveis, decoração e arquitetura. Talvez você tenha tendência a usar mais um determinado elemento e isso pode ser uma questão de sua personalidade ou da sua energia do momento. Mas o ideal é equilibrar os ambientes incluindo alguns itens de outros elementos. Você pode se guiar pela lista acima, combinando principalmente cores e/ou objetos. Isso contribuirá para movimentar a energia, ativar o chi (energia vital) e assim melhorar a sua sensação de bem-estar.



Observação
Para identificação dos guás é preciso aplicar o baguá sobre a planta baixa da casa considerando a porta de entrada. No entanto, cada imóvel possui um formato de planta e uma energia diferente, por isso é importante fazer uma consultoria de Feng Shui para uma análise personalizada e sugestão de curas.

CIRURGIA PLÁSTICA E AUTOESTIMA




Cirurgia plástica e auto estima

Redefinindo os limites de interacção de si mesmo com o mundo.

Muito se fala sobre o excesso de procura por cirurgias plásticas nos últimos anos. Aparentemente, tornou-se banal mudar o formato do nariz, o tamanho dos seios, a silhueta e, em menos de um mês, apresentar uma nova versão de si para o mundo.

O que se fala menos, no entanto, é que, de banal, uma cirurgia plástica não tem nada. Toda mudança na imagem corporal é antes de tudo uma transformação psicológica poderosa. A primeira mudança significativa parece ser um "ajuste" da imagem ideal que se tem sobre si mesmo à imagem real que mostramos aos outros.

Além da Transformação Física

Esse ajuste vem com uma força de reparação, como se tivéssemos vivido até aquele momento com um corpo que não nos pertencesse ou não fizesse jus ao nosso verdadeiro eu.
Esse novo e verdadeiro eu, fruto do processo de reparação e de compensação pelos anos de sofrimento em silêncio anteriores à cirurgia, sente-se finalmente com sua carga total, com força e poder para fazer de sua biografia aquilo de que sempre se considerou merecedor. Enfim, é hora de viver, de sair da toca e se mostrar, deixando para trás um passado de vergonha, timidez, menos-valia, baixa autoestima e repressão de desejos. Aquela garota que não se sentia vista ou valorizada passa a ser a mulher da vez. O mecanismo é parecido com o de um "novo rico", que se deslumbra com o poder e o status que sua nova condição promove.

E qual seria o poder adquirido após uma cirurgia plástica? Ora, o maior dos poderes: a descoberta da força imensa da confiança em si mesmo e do impacto que ela promove nas pessoas em volta. Isso, em princípio é algo extremamente positivo e que traz grandes mudanças sobre a relação da pessoa consigo mesma e com os outros. Mas como um mar adormecido que percebe repentinamente sua força e seu poder de sedução sobre os homens e pode sofrer ressacas de suas próprias instabilidades de marés, o "novo operado" também pode cair em marés conturbadas.

Em geral, é difícil fugir do deslumbramento e da sensação inicial de que agora o "novo operado" pode muito mais do que antes. Há uma grande tentação de ceder aos chamamentos da vaidade, de conquistar aquele homem que não lhe notava, de atrair olhares de admiração e flerte, de mostrar-se muito mais, mais e mais... Infelizmente, há muitas variáveis psicológicas que escapam ao nosso controle e que geralmente acompanham o processo de transformação de imagem, todas relacionadas à descoberta do poder, que traz á tona uma série de situações inconscientes.

Ou seja, não estamos falando de uma transformação física apenas, essa parece ser a mais sutil das mudanças. Falamos de transformação de personalidade, da actuação das pessoas no mundo. O perigo é negligenciar aspectos importantes da vida deixada para trás, esquecendo-se de uma palavrinha fundamental: humildade.

Da Baixa auto estima à supervalorização da imagem

Como em todo processo da vida, o equilíbrio é o estado mais difícil de ser conquistado (já diria o budismo há séculos), por isso é comum, após uma cirurgia plástica, passarmos da baixa autoestima para a supervalorização de nossa imagem, antes de entendermos que o corpo é apenas uma ferramenta de nossa relação com o mundo, não representando directamente quem somos em essência. Senão, o que pensar de alguém que tem uma mudança corporal "negativa", como tornar-se tetraplérgico de uma hora para outra? Só sobraria a depressão a esta pessoa? Certamente não.
As marcas pelas quais somos reconhecidos na trajetória de vida, beleza, simpatia, timidez, exuberância, inteligência, estranheza, deficiência, carisma, entre outras, são apenas um dos muitos elementos que compõem nosso ser.
As mudanças corporais, como quaisquer mudanças, servem para tomarmos consciência desses pequenos elementos e de como é frágil e manipulável nossa actuação no mundo. O que somos está além do que representamos em determinados momentos, mas vai sendo modulado por essas representações e pelos olhares alheios, que reforçam ou ignoram variáveis ao longo dos tempos. Somos a combinação desse jogo de forças entre o que está dentro e fora de nós

Somos a combinação desse jogo de forças entre o que está dentro e fora de nós Imbuídos dessa nova compreensão, aí sim podemos ir atrás da verdadeira mudança: a consciência do real valor de cada um, ricos e únicos, mas não mais ou menos especiais que os outros. No fundo, o que todos buscamos é o encontro do real com o ideal, do possível dentro de nós e do concretizável na prática, e para isso, cada um vai conhecendo seus limites, desafios e rendições.

CHAMA VIOLETA




Visualizar a Chama Violeta


Enquanto você recita em voz alta as afirmações e os apelos da Chama Violeta, pode visualizar o resultado daquilo pelo qual está apelando como se já estivesse realizado no presente.
Visualize o projeto como se estivesse assistindo um filme em uma tela à sua frente. Se você não tem o produto final em mente, pode concentrar-se nas palavras do apelo e ver seu efeito diante de você.
Além disso, você pode visualizar a Chama Violeta penetrando, passando através e circulando ao redor das pessoas, dos acontecimentos e das situações pelas quais você está apelando.
Veja a irradiação da Chamas Violeta, consumindo o carma negativo e os padrões habituais que o atrapalham e aos outros por quem você está envolvido.
Veja as Chamas de Cor Violeta dentro de seu coração, das pessoas envolvidas, suavizando e depois dissolvendo qualquer dureza de coração, transformando a raiva em compaixão e severidade em gentileza, a ansiedade em Paz, Amor e harmonia.

Peço a minha Presença Divina que a Chama Violeta cure a minha dor, transmute as causas e efeito e registros e lembranças de todos os fardos que impus à minha vida. Eu os entrego a irradiação Violeta.
Permita que este Fogo Sagrado purifique e regenere o poder do meu coração, mente, corpo e alma.
Liberte-os, Liberte-me.
Peço perdão a todos que prejudiquei e os que me prejudicaram.
Eu abençôo a toda a vida.
Assim seja!